Cyber weapons – a nova corrida armamentista.
31/07/2011 20:08
Uma matéria de capa da revista Bloomberg BusinessWeek, na edição de 20 de julho, entitulada “Armas digitais: a nova corrida armamentista“, cita os ataques digitais que ganharam notoriedade na mídia nos últimos anos.
“No começo deste ano, hackers invadiram a rede de computadores da RSA (EMC), uma empresa de segurança que protege outras companhias. Eles roubaram o mais valioso código de computador do mundo, os algorítimos por trás dos tokens de identidade de segurança da RSA, um produto usado pelas agências do governo americano, profissionais de defesa e grandes bancos para se prevenir de hackers (…) Este mês o Pentágono revelou que também foi hackeado e teve mais de 24 mil arquivos roubados”.
Segundo a matéria, as armas cibernéticas existem há anos, mas só por volta de 2005 a indústria começou a mudar, principalmente quando o Pentágono começou a dar mais ênfase no desenvolvimento de ferramentas hackers que pudessem ser úteis em conflitos.
Duas das principais armas do arsenal cibernético são botnets e exploits. Uma botnet pode fazer cair redes inteiras e ajudar espiões na sabotagem de um grande número de máquinas, e os exploits mais valiosos são aqueles desconhecidos até que sejam colocado em cena – são os chamados zero-day exploits.
O livro “The Cyber Commander’s eHandbook, a downloadable guide“, de Kevin G. Coleman, lista cerca de 40 tipos de ataques que utilizam botnets e exploits. O ataque de número 38 é assassinato. Assim como o Stuxnet fez com que uma centrífuga perdesse o controle, um worm de computador pode parar um sistema computadorizado de oxigênio antes que a equipe médica se dê conta do ocorrido. O número 39 é o hackeamento de carros, totalmente movidos por computadores, que controlam freios, transmissão, motor. Controlando esses sistemas é possível controlar o veículo.
Apesar de parecer ser algo distante da realidade, ano passado pesquisadores da Rutgers University hackearam os computadores de um carro que viajava a 97 km/h através de um sistema wireless utilizado para monitorar a pressão dos pneus.
Fonte Via: TechBiz Forense Digital